O cristianismo do novo testamento é a reposta humana para a revelação do criador como Deus de amor. Em amor por aqueles que não amavam, o Pai deu o Filho, e o Pai e o Filho juntos enviaram o Espírito Santo, para salvar os pecadores da miséria e leva-los a glória.
Crer e desfrutar dessa tremenda realidade do amor divino sustenta o amor por Deus e pelo próximo, que os dois grandes mandamentos exigem (Mt 22:35-40). O nosso amor expressa nossa gratidão pelo amor gracioso de Deus para conosco e o imita como modelo “E andai em amor, como Cristo também vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.”
(Ef 5.2).
O amor cristão é a marca indispensável da vida cristã. A medida e a prova do amor a Deus é a obediência a ele de todo o coração “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” (Jo 14.21); a medida e a prova do amor ao próximo é dar a própria vida em favor dele “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos.” (1 Jo 3.16). Esse amor sacrificial envolve dar, gastar e até empobrecer-se pelo bem-estar do próximo. A história apresentada por Jesus aceca da bondade do samaritano para com um tradicional inimigo é o seu modelo de como deve amar o próximo (Lc 10.25-37)
O amor cristão é descrito em 1 Co 13. A sua total ausência de interesses próprios é marcante. O amor busca o bem do próximo, e a sua verdadeira medida é o quanto ele alcance tal fim. Mais que simples emoção, o amor é um princípio de ação. É uma questão de fazer algo pelos outros por compaixão a eles, sem levar em conta se sentimos ou não afeição por eles. É pelo amor ativo de uns para com os outros que os discípulos de Jesus podem ser reconhecidos (Jo 13.34-35)
Postado por Felipe Marreiros
0 comentários:
Postar um comentário
Esteja a vontade para comentar, mas lembre-se seu comentário será avaliado!